A mãe progenitora - texto originalmente postado na plataforma Sweek
Nesta noite deitei-me um tanto quanto agitada, o horário já era avançado, no entanto, a inquietação que tomava conta de meu ser era maior que a consciência do cansaço que me assolaria no dia seguinte. Me levanto de forma lenta e sigo a passos calmos para a janela de meu apartamento. Sento no chão, em frente ao enorme vitral que me permite obter uma vista privilegiada da capital. Apesar de todos os prédios e edifícios grandiosos iluminados, as únicas luzes que captam minha atenção são as das estrelas, que apesar de serem pouco intensas devidos às atividades antropocêntrica do centro urbano, se fazem constantemente presentes. Ao concentrar minha atenção aos diversos pontos de luz distantes, minha mente começa a divagar acerca dos acontecimentos que ocorreram durante o dia, de forma que não percebo quando minhas pálpebras se tornam pesadas e vem a se fechar, me agraciado enfim com o tão aguardado descanso. Tenho alguns instantes de intervalo antes que minha consciência retorne, porém de f...