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Mostrando postagens de maio, 2020

Album review: Lover

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Considered by many as the “barbie girl” of the music industry, Taylor Swift is the sum of all characteristics established as desirable by magazines. However, behind this standardized perfection mask, there is much more than a posh girl.  Through her last album entitled “Lover”, Swift has one more time shown her sensitivity and a very poetical way of perceiving the world. Shifting between slow and sentimental to extremely lively songs, the young composer gives life to a more mature version of herself and guides us to dive into her reflections about life experiences. The album brings together eighteen songs, not all of them are so appealing as the ones that will be analyzed in the following paragraphs, but each has its own value. When talking about this album, it is impossible to deny that “Soon You’ll Get Better” is one of the most out of the curve songs ever written by Taylor Swift. The lyrics are about her mother’s fight against cancer and how the singer feels powerless in front of th

Aquilo que não me pertence

Esse ódio não é meu, toda essa dor não é minha. Carregar no coração esse peso e na garganta essa trava, acrescenta mais machucados nessa vida já tão árdua. Minha voz são as palavras, minha eterna fonte de poder. Palavras de amor, palavras de cor, palavras que... Ai meu Deus!  Desatam qualquer nó. As palavras me libertam e ao passar o lápis sobre o papel já deixei ir aquilo que não me pertence. 

Promessa

A promessa da globalização apregoou o fim das distâncias. Eu achei que isso significaria não te dizer adeus, mesmo que a um curto prazo. Doce e triste ilusão: em questão de dias fomos afastados por uma pandemia. E mesmo que não seja tanto tempo assim, o telefone não basta para te expressar minhas saudades. Ligar a câmera não desfaz a tristeza pela falta contínua dos seus carinhos. Mas apesar de tudo sei, que toda vez que escolho permanecer distante, eu salvo sua vida e a de muitas outras pessoas. Sei que nosso reencontro será glorioso, e que as eventuais futuras despedidas serão com muito mais amor e cuidado . Com ousadia faço-te uma nova jura: espero-te depois da tempestade, nos encontraremos na calmaria. Quando tudo for seguro, quando voltar a alegria.

Amar e Voar

Amar dá asas ao mesmo tempo que te prende ao chão; Voar é liberdade mesmo que esta seja uma ilusão; Quem ama não voa, mas quem voa ama. Ama tanto que sempre volta para casa, não importa o quão longe. Os céus tem caminhos, caminhos conhecidos, caminhos desconhecidos, caminhos invisíveis. Visíveis somente aos olhos daqueles que nasceram ouvindo a canção dos ventos. Já os caminhos do amor Ah! meu amado, não há quem neste mundo diga que prediga sobre estes.

O Hoje

Nunca sentei-me sobre este chão; Nunca comi deste pão; Nunca dormi sobre este colchão E nem de dor rolei no chão. Estranho fui, estranho sou, mas não mais estranho serei, ou melhor: espero não o ser. Pois o ontem já foi hoje, o hoje será o ontem, E o amanhã quem sabe? Talvez uma Terça, ou uma Quarta, mas nunca o ontem, pois este já pertence passado. Mal sei sobre o hoje, quem dirá o amanhã, mas enquanto resta tempo, digamos de uma vez: o passado não se muda, e isto não se apaga, pensemos bem no hoje, porque logo logo ele acaba.

Sobre a esperança

Talvez em uma noite, Ou em um breve momento do dia, Venha uma tempestade, Com um vento que me alinha. Diante de tal confusão, Vem a minha salvação.  Chega, chega de choro então. Exaltação vejo por sobre o horizonte. Vem, vem correndo, desmoronando os montes. Vem, vem bem pronta, redimir quem há muito se quebranta.

A verdade sobre nós

A verdade que nós dois sabemos É que eu poderia ter segurado Sua mão contra a minha Chegado mais perto Para afastar a noite fria E então nós poderíamos Ter resistido, Mas você estava mais preocupado Em tampar seus olhos Para todos os tremores que nos atravessavam.

Coronaval

Festa nacional, "Venham, venham todos, pessoal! É tempo de sambar e esquecer do mal”. Festa viral, mandamos tudo pro ar e o vírus -criatura diminuta e cruel- decidiu provar-se nada banal. O primeiro caso apareceu e a festa contagiante ganhou um duplo sentido. Bem-vindos ao Coronaval! Bem-vindos ao nosso país tropical de beleza natural e em breve devastado por uma doença viral.