As mesmas mãos que acariciam, agridem; Os mesmos braços que abraçam, sufocam; Os mesmos lábios que benzem, amaldiçoam; As mesmas pessoas que curam, machucam; Os mesmos seres que criam, destroem; A mesma natureza que gera, mata; A mesma sabedoria que salva, condena; As mesmas palavras doces envenenam; Ninguém é inteiramente bom, tampouco inteiramente mal. Todos podem agir para o bem, como podem realizar o mal. Todos podem crescer ou diminuir. Todos podem evoluir ou regredir. Então a todo tempo, A questão é persistir no amor, apesar de toda a dor. Apesar dos julgamentos e de qualquer banimento por juízo precipitado.