Ariel: é melhor a possibilidade de se viver a vida que se deseja do que a certeza e a segurança de uma vida infeliz
Lembro que na quando criança, o maior sonho da maioria das garotas que eu conhecia era o de ser uma princesa da Disney. Acho que na infância castelos gigantes, jardins coloridos, vestidos brilhantes, cabelos perfeitos, rostos bonitos e bichos fofinhos são a representação de uma vida perfeita. Conforme a gente vai crescendo, as coisas mudam: cantorias excessivas passam a ser irritantes, transformações mágicas viram cômicas, o cenário parece meio sem nexo e a beleza de um personagem computadorizado não é mais aquelas coisas. O desfecho é inevitável: passamos a renegar essa parte fantasiosa de nossa existência e abandonamos esse tipo de ficção. Seguimos assim, nos escondendo por detrás desta máscara de maturidade até que chega um momento em que precisamos (re)significar. Em que estamos tão cansados dos golpes duros da realidade que buscamos refúgio na doçura da infância, e então...